Você já ouviu falar em seguro para iPhone? Se sim, é possível que lhe tenham dito que se trata de um “gasto desnecessário”. Na verdade, isso está muito longe de ser verdade.
Hoje em dia, o seguro para celulares já é tão comum quanto o para carros. Mesmo assim, muita gente ainda não conhece essa proteção e fica em dúvida se deve ou não contratar esse serviço.
Para ajudar a esclarecer a situação, selecionamos as 9 dúvidas mais comuns sobre o seguro para iPhones, para que você decida se deve contratá-lo ou não. Continue lendo!
1. O que é um seguro para iPhone?
Assim como em outras áreas, um seguro para celular é um serviço contratado pelo dono de algum smartphone para se precaver contra alguns tipos de imprevistos que possam acontecer.
Basicamente, a pessoa paga uma taxa anual (que pode ser parcelada em 12 vezes, virando uma mensalidade) para garantir coberturas específicas para diferentes situações.
2. Quais os tipos de seguro que existem?
Existem diferentes tipos de seguros para smartphones. Alguns deles cobrem apenas a possibilidade de roubos ou furtos, por exemplo. Outros oferecem garantias contra quedas, danos causados por líquidos e outros tipos de problemas no funcionamento do smartphone. Existem, ainda, aqueles que oferecem pacotes com cobertura para todas as situações mencionadas.
Além disso, alguns seguros cobrem apenas certas marcas ou modelos de celulares, enquanto outros oferecem garantias a todos os aparelhos.
Nos seguros do primeiro tipo (contra roubo ou furto), o normal é a seguradora oferecer indenização no valor de smartphone novo para o usuário. Já em casos em que é necessário chamar a assistência técnica, a seguradora oferece reembolso pelo pagamento do serviço.
3. Quanto custa um seguro para iPhone?
Depende. Normalmente, uma seguradora leva em consideração o modelo do iPhone usado e o valor pago por ele na nota fiscal (a maioria dos seguros exige a apresentação do cupom fiscal).
Além desses dois elementos, as seguradoras também levam em consideração a idade do usuário (quanto mais novo, maior a taxa anual), seu CPF (se a pessoa tem o nome no SPC, se costuma pagar as contas em dia) e seu CEP (quem mora em áreas com maior incidência de assaltos tem um risco maior e, portanto, uma taxa maior).
Por isso, o valor pago pelo seguro de celulares pode variar muito. Existem planos específicos que cobram R$ 2,99 por mês, enquanto outros podem chegar a R$ 166.
Normalmente, o total da taxa anual gira ao redor dos 15% até 25% do valor do celular em questão.
4. Quais as vantagens de ter um seguro?
Muitas. Caso algum dos eventos previstos no contrato do seu seguro aconteça, você fica protegido e pode ganhar um novo iPhone ou o reembolso pelo conserto do seu aparelho.
Por exemplo, suponha que você tenha um iPhone X novo em mãos, mas é assaltado. Se seu seguro cobrir essas situações, a seguradora enviará uma indenização no valor de um aparelho novo para você, de acordo com as condições do contrato.
Já se seu novo iPhone cair e quebrar a tela, por exemplo, a seguradora pagaria pelo conserto segundo as condições descritas no contrato.
5. E quais as desvantagens?
Não existem “desvantagens” propriamente ditas, mas o usuário precisa pagar um valor de franquia quando usa o serviço de cobertura oferecido pelo seguro.
Por exemplo, se o seu celular for roubado, a seguradora envia uma indenização no valor do aparelho definido em contrato, mas com um desconto da franquia utilizada do seguro (normalmente, entre 20% e 25% do valor do aparelho).
Em termos mais práticos, imagine que você tenha um iPhone X com 64 gigas de armazenamento, que custa R$ 6.999 no site oficial da Apple. No caso de roubo, a seguradora enviaria uma indenização de R$ 6.999 menos o valor da franquia (que pode ir de R$ 1.399,80 a R$ 1.749,75).
6. Quais riscos eu corro?
Os riscos com um iPhone no bolso são vários. Segundo a F-Secure, uma empresa que é especialista em segurança digital, cerca de 25% dos brasileiros já tiveram um celular roubado (a média mundial é de 11%!). E todos sabem que um aparelho mais valorizado, como um iPhone, é um alvo maior do que celulares menos valiosos.
Além do risco de roubo, ainda existe o fantasma de deixar o celular cair e quebrar. Se você nunca deixou o celular cair e teve de consertar a tela depois, provavelmente conhece mais de uma pessoa que tenha passado pelo mesmo problema.
Sem um seguro, o valor total de um aparelho novo ou o conserto do dano causado pode cair totalmente no seu bolso.
7. Vale a pena ter um seguro para iPhone?
Essa é a pergunta de ouro do assunto. A resposta é que vale a pena, sim, financeiramente falando. Vamos fazer as contas:
Imagine que você tenha seu iPhone 7 roubado. O aparelho custa, no site da Apple, R$ 3.199. Sem o seguro, você simplesmente teria de ir e comprar outro, com um gasto total de R$ 6.398 em dois iPhones.
Agora vamos supor que você tenha contratado um seguro cuja taxa anual é de R$ 639,80. A franquia contra roubos é de R$ 799,75. Depois do roubo, você recebeu a indenização para comprar outro aparelho igual.
No total, você pagou R$ 4.638,55, cerca de R$ 1.759,45 a menos do que se não tivesse seguro. Portanto, vale a pena ter um seguro para iPhone.
8. Para quem o seguro é indicado?
Qualquer pessoa que tenha um iPhone e queira se proteger contra roubos, furtos ou danos causados no aparelho.
9. Como escolher o melhor?
A resposta pode ser difícil, mas o ideal é pesquisar bastante as opções disponíveis no mercado. Compare preços, coberturas e condições oferecidas por cada seguradora.
Porém, só tome sua decisão depois de conversar com familiares e amigos. Pergunte a eles se já contrataram seguros para celulares e quais as experiências que tiveram com esses serviços. Ouça atentamente a opinião deles e só então faça sua escolha.
Como deu para ver, seguro para iPhone não é um simples “gasto desnecessário”. É uma rede de segurança que pode poupar muito dinheiro para você, em caso de um roubo ou dano ao celular.
Você já contratou um seguro antes? Se sim, sua experiência foi positiva? Conte para a gente nos comentários abaixo!